quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Por Rau Ferreira - Fazer o bem faz bem


Foto: Reprodução Internet

De bandidos e loucos todos nós temos um pouco. É que somos todos pecadores, sujeitos aos enganos desta vida. Razão pela qual estamos pretensos aos mais variados desvios de conduta e comportamento.

Na sociedade nos comportamos de maneira diversa. Dependendo da situação também somos bem diferentes. Na igreja rezamos e oramos e suplicamos perdão; numa roda de amigo criticamos e incriminamos a atitude de um vizinho. Essa dualidade nos faz mais ou menos humanos? 

Somos bandidos porque contrariamos a nossa própria essência não fazendo o bem que nos faz bem; roubamos a nós mesmos a oportunidade de reconciliação definitiva com o criador que nos trará tantas bençãos. Não temos a dimensão dos benefícios que o amor pleno pode nos proporcionar; e nos entregamos as futilidades da vida e ao prazer passageiro.
Somos ladrões de nossa própria existência eterna.

E loucos! Porque sabemos que o dia do Juízo está a nossa espera e nada fazemos para reverter este quadro. 

Quando foi que você pediu perdão aquele irmão, se perdoou a si mesmo ou praticou o bem despretencioso? Atitudes da boa vizinhança e atos dissimulados pela convenção social não contam.

Precisamos urgentemente acordar para a realidade que se aproxima ou no mínimo sermos inteligentes e saber que "fazer o bem nos faz bem". A consciência livre de ressentimentos e a certeza de caminhar firme nos dão a convicção de que os dias são melhores, que o universo conspira a nosso favor e nada pode dar errado. 

O contrário também pode ser observado, quando fazemos algo que nosso inconsciente reprova uma nuvem negra nos envolve e tudo o mais parece detestável. 

Todavia, percebemos que mais e mais pessoas tendem a enveredar por uma seara de problemas e vícios em que a volta se torna pesarosa para toda a família. E esta é uma realidade em que nos acostumamos. 

O ser humano é muito complexo de se entender. Fugimos da Luz sem razão, pois sendo filhos do Altíssimo deveríamos buscar o seu conforto. Talvez aqui o pecado original tenha deixado a sua marca e se considerarmos o livre arbítrio, cabe a nós somente a escolha certa, e somente uma é aceitável seja no mundo espiritual ou material em que vivemos: Deus em primeiro lugar!


Fonte: Rau Ferreira




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