Foto: Reprodução Internet
De bandidos e loucos todos nós temos um pouco. É que somos
todos pecadores, sujeitos aos enganos desta vida. Razão pela qual estamos
pretensos aos mais variados desvios de conduta e comportamento.
Na sociedade nos comportamos de maneira diversa. Dependendo
da situação também somos bem diferentes. Na igreja rezamos e oramos e
suplicamos perdão; numa roda de amigo criticamos e incriminamos a atitude de um
vizinho. Essa dualidade nos faz mais ou menos humanos?
Somos bandidos porque contrariamos a nossa própria essência
não fazendo o bem que nos faz bem; roubamos a nós mesmos a oportunidade de
reconciliação definitiva com o criador que nos trará tantas bençãos. Não temos
a dimensão dos benefícios que o amor pleno pode nos proporcionar; e nos
entregamos as futilidades da vida e ao prazer passageiro.
Somos ladrões de nossa própria existência eterna.
E loucos! Porque sabemos que o dia do Juízo está a nossa
espera e nada fazemos para reverter este quadro.
Quando foi que você pediu perdão aquele irmão, se perdoou a
si mesmo ou praticou o bem despretencioso? Atitudes da boa vizinhança e atos
dissimulados pela convenção social não contam.
Precisamos urgentemente acordar para a realidade que se
aproxima ou no mínimo sermos inteligentes e saber que "fazer o bem nos faz
bem". A consciência livre de ressentimentos e a certeza de caminhar firme
nos dão a convicção de que os dias são melhores, que o universo conspira a
nosso favor e nada pode dar errado.
O contrário também pode ser observado, quando fazemos algo
que nosso inconsciente reprova uma nuvem negra nos envolve e tudo o mais parece
detestável.
Todavia, percebemos que mais e mais pessoas tendem a
enveredar por uma seara de problemas e vícios em que a volta se torna pesarosa
para toda a família. E esta é uma realidade em que nos acostumamos.
O ser humano é muito complexo de se entender. Fugimos da Luz
sem razão, pois sendo filhos do Altíssimo deveríamos buscar o seu conforto.
Talvez aqui o pecado original tenha deixado a sua marca e se considerarmos o
livre arbítrio, cabe a nós somente a escolha certa, e somente uma é aceitável
seja no mundo espiritual ou material em que vivemos: Deus em primeiro lugar!
Fonte: Rau Ferreira
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