A poesia é a arte de falar aos corações. E ninguém que eu
conheça consegue traduzir tão bem essas emoções como Magna Celi de Souza. Esta
esperancense que tanto nos orgulha é filha do saudoso casal José Meira Barbosa
e Maria Duarte Meira.
Graduada em Letras [com habilitação em língua inglesa] e
filosofia pela UFPB, Mestra em Literatura Brasileira, ensinou durante 21 anos
no Curso de Letras da Universidade Federal, e por dez anos na antiga Escola
Técnica Federal, atuando ainda em diversos colégios da capital.
Casada com o eminente professor Francelino Soares de Souza,
e mãe de cinco filhos, ela ainda encontra tempo para atuar junto a Ordem
Rosacruz e psicografar livros. Seus principais hobbies são: a leitura, o piano
e o bordado.
Desde a sua estréia em 1982 com “Caminhos e Descaminhos”,
têm inscrito o seu nome entre os grandes nomes da poesia paraibana.
As suas publicações de maior destaque são: Poesias: Caminhos
e Descaminhos - João Pessoa/PB, 1982; Sangue e Luz – João Pessoa/PB, 1985;
Passeio no Varal – Ed. FUNESC, João Pessoa/PB, 1990; Poemas Místicos – Ed.
Idéia, João Pessoa/PB, 2004. Pesquisa: Misticismo e Fanatismo na Literatura de
Cordel, Editado pela UFPB. Psicografados: Jornada dos Pensamentos; Reflexões da
Vida e do Amor.
A seguir apresentamos dois poemas de sua autoria:
UMA VOZ INTERIOR
Eu vim das camadas etéreas...
Vim lampejo, virei centelha;
e, sorvendo o mel da abelha,
purifiquei minhas regiões éreas.
voei as nuvens e outras esferas,
procurando a mansidão da ovelha.
E me vi minúscula qual singela telha,
porém risonha por sentir esperas.
E o encanto do solar das aves
a ecoar suas mais doces claves
se transformou no sol do encantamento.
E vim descendo em indeléveis naves,
envolvida em aconchegos suaves,
fortalecida pelo amor do vento.
(Poemas Misticos, Ed. Ideia. João Pessoa, 2004).
ESPERANÇA
Esperança...
O sinônimo Lírio Verde
orgulhosamente sou tua filha
na qual nasci e vivo até hoje.
Esperança...
terra do poeta Silvino Olavo
terra modesta
de valores múltiplos
hospitaleira és tu.
Esperança...
parabéns por mais um aniversário,
mais um amanhecer
e por mais um anoitecer
mais um dia que nasce.
Esperança...
te quero sempre Lírio Verde,
te busco sempre uma esperança
te quero formosa,
a terra onde nasci.
(Ode ao amor. João Scortech Editora: 1992).
Atualmente a poetisa e escritora Magna Celi escreve artigos
e ensaios para revistas literárias, sendo muito solicitada para conceder
palestras sobre literatura.
Rau Ferreira
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