Foto: Reprodução Internet
O Brasil é um país continental e, como não poderia ser
diferente, tem vários dialetos. Ainda que me preocupe com o meu “nordestinês”,
de cabra da peste, penso como seria visitar, um dia, meus cunhados no Rio de
Janeiro, e enfrentar uma linguagem que para mim é em termos incompreensível.
Assim, escrevi, há algum tempo, uma carta usando as gírias
que eles costumam conversar comigo e que consegui lembrar. A missiva tomou o
seguinte aspecto:
“Aê, mano.
Nesses dias eu tô chegando aí nas quebrada, prepara o motor
e o jaco prá gente dá uns rolé, seu pleiba. Tá ligado? É pá-pum.
Deixa de treta aí com os mano, e vê se num paga comédia.
Diz pro Déo que o bicho vai pegar, e nos taco ele vai levar
de lambreta.
Quando eu tiver aí nas parada, vai ser tudo na moral, só shop
e zona sul, valéu? Fala prá loira preparar o carvão. Agora, cada um, cada um.
Firmeza aí no batente, mano.
Nesses dias eu pouso aí na área".
Quando a gente não sabe, inventa!
Rau Ferreira
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