quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Por Rau Ferreira - Os Diversos Brasis


Foto: Reprodução Internet

O Brasil é um país continental e, como não poderia ser diferente, tem vários dialetos. Ainda que me preocupe com o meu “nordestinês”, de cabra da peste, penso como seria visitar, um dia, meus cunhados no Rio de Janeiro, e enfrentar uma linguagem que para mim é em termos incompreensível.

Assim, escrevi, há algum tempo, uma carta usando as gírias que eles costumam conversar comigo e que consegui lembrar. A missiva tomou o seguinte aspecto:

“Aê, mano.

Nesses dias eu tô chegando aí nas quebrada, prepara o motor e o jaco prá gente dá uns rolé, seu pleiba. Tá ligado? É pá-pum.

Deixa de treta aí com os mano, e vê se num paga comédia.

Diz pro Déo que o bicho vai pegar, e nos taco ele vai levar de lambreta.

Quando eu tiver aí nas parada, vai ser tudo na moral, só shop e zona sul, valéu? Fala prá loira preparar o carvão. Agora, cada um, cada um.

Firmeza aí no batente, mano.

Nesses dias eu pouso aí na área".

Quando a gente não sabe, inventa!

 Rau Ferreira


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