Em 2013 a nossa Banabuyé completará 300 anos. É uma data
histórica. A sua origem está ligada a uma fazenda criatória de gado, que seria
entreposto comercial entre o litoral e o sertão. Por essa razão, o gado vacum
pernoitava na rua do Sertão, onde houveram muitos tropeiros. Antigos moradores
falam ainda de um curral que havia no final da rua do Boi, saída para o Brejo
d’Areia e que teria denominado assim aquela artéria.
A antiga fazenda chamava-se Banabuyé Cariá e pertencia à
família dos OLIVEIRA LEDO, cujo patriarca fundou Campina Grande. Depois
amealhada ao patrimônio de José, pai de Irineu Jóffily. Segundo nos consta,
este historiador costumava passar as férias neste sítio.
Hoje a história precisa ser reescrita, há muitos mitos e
lendas em torno de sua coreografia. Em minhas pesquisas, não encontrei
evidências de um MARINHEIRO BARBOSA, salvo aquele que sitiou Remígio e recebeu
Data de Sesmarias.
Também acho pouco provável que este português tenha
construído a sua morada no largo do Araçá, onde residiam os Banabuyés,
conhecidos por sua ferocidade.
Ainda nesse aspecto não sabemos acerca do destino que
tomaram os silvícolas. Uns dizem que foram aldeados no Pilar; outros mencionam
uma miscigenação originando o povo brejeiro; e uma terceira corrente, relata
que por serem nômades, foram abrigar-se na Pedra do Caboclo, sendo dizimados
conforme consta a lenda.
Banabuyé 300! Pois bem, Evaldo Pedro Brasil Costa defendeu
por muito tempo a sua comemoração em seu blog; poucos se deram conta e assim a
história segue esquecida.
Kaquim é um abnegado, amante da cultura, das artes... enfim,
um adido cultural. Merecia um lugar de destaque na administração, onde
certamente poderia por em prática os seus multivariados projetos. Sonho com
este dia.
Rodolpho Raphael Oliveira não fica aquém das nossas
expectativas. Jovem e talentoso, perspicaz e dinâmico, está sempre em busca de
realizar os seus ideais, defendendo as cores de Esperança. Com sua experiência
no jornalismo, tem evidenciado o município e está renovando o ciclo de pensadores
e intelectuais. O futuro dirá, com muita propriedade, do seu valor iluminado
pelas luzes cristãs.
Com este texto buscaremos aprofundar as discussões em torno
do assunto e pretendemos, ao longo deste ano, publicar outras matérias
relacionadas ao tema em homenagem aos 300 anos da queridíssima Banabuyé.
Rau Ferreira
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