segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Por Rau Ferreira - Banabuyé 300 anos



Em 2013 a nossa Banabuyé completará 300 anos. É uma data histórica. A sua origem está ligada a uma fazenda criatória de gado, que seria entreposto comercial entre o litoral e o sertão. Por essa razão, o gado vacum pernoitava na rua do Sertão, onde houveram muitos tropeiros. Antigos moradores falam ainda de um curral que havia no final da rua do Boi, saída para o Brejo d’Areia e que teria denominado assim aquela artéria.

A antiga fazenda chamava-se Banabuyé Cariá e pertencia à família dos OLIVEIRA LEDO, cujo patriarca fundou Campina Grande. Depois amealhada ao patrimônio de José, pai de Irineu Jóffily. Segundo nos consta, este historiador costumava passar as férias neste sítio.

Hoje a história precisa ser reescrita, há muitos mitos e lendas em torno de sua coreografia. Em minhas pesquisas, não encontrei evidências de um MARINHEIRO BARBOSA, salvo aquele que sitiou Remígio e recebeu Data de Sesmarias.

Também acho pouco provável que este português tenha construído a sua morada no largo do Araçá, onde residiam os Banabuyés, conhecidos por sua ferocidade.

Ainda nesse aspecto não sabemos acerca do destino que tomaram os silvícolas. Uns dizem que foram aldeados no Pilar; outros mencionam uma miscigenação originando o povo brejeiro; e uma terceira corrente, relata que por serem nômades, foram abrigar-se na Pedra do Caboclo, sendo dizimados conforme consta a lenda.

Banabuyé 300! Pois bem, Evaldo Pedro Brasil Costa defendeu por muito tempo a sua comemoração em seu blog; poucos se deram conta e assim a história segue esquecida.

Kaquim é um abnegado, amante da cultura, das artes... enfim, um adido cultural. Merecia um lugar de destaque na administração, onde certamente poderia por em prática os seus multivariados projetos. Sonho com este dia.

Rodolpho Raphael Oliveira não fica aquém das nossas expectativas. Jovem e talentoso, perspicaz e dinâmico, está sempre em busca de realizar os seus ideais, defendendo as cores de Esperança. Com sua experiência no jornalismo, tem evidenciado o município e está renovando o ciclo de pensadores e intelectuais. O futuro dirá, com muita propriedade, do seu valor iluminado pelas luzes cristãs.

Com este texto buscaremos aprofundar as discussões em torno do assunto e pretendemos, ao longo deste ano, publicar outras matérias relacionadas ao tema em homenagem aos 300 anos da queridíssima Banabuyé.

Rau Ferreira


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