As razões do Négo Parahybano

As razões do “Négo” Parahybano
É este o mais novo trabalho do escritor Rau Ferreira.

O desafio foi encampado após a descoberta de um texto inédito do poeta esperancense SILVINO OLAVO e cujo título serve de inspiração a obra que este se presta a organizar.

“Muito se têm escrito acerca dos fatos que ocorreram em 1930. Autores buscaram explicar o turbilhão que rompeu com aquela denominada ‘revolução’ e que não se encerrou no trágico episódio do Hotel Glória” – disse o autor em entrevista exclusiva para o AN.

Silvino Olavo conhecera o futuro governante João Pessoa na então capital da República. Este Juiz do Tribunal Militar e aquele acadêmico do curso de direito, autor de Cysnes e outras peças, auspiciosos redator de jornais e grande orador. Com o término do seu curso e já Fiscal do Consumo em Vitória/ES, o vate decide voltar a sua terra natal onde empreende campanha em prol do amigo. Vitorioso, João Pessoa o convida a participar do seu governo na função de Chefe de Gabinete.

 “A versão que hoje apresentamos advém da pena incansável de poeta; da pena que ao seu tempo traduzia a voz oficial do governo. Apresentamos os fatos pura e simplesmente. E que cada um tire suas próprias conclusões” – conclui o seu organizador.

As pesquisas vão de 29 de julho de 1929 – data que ficou conhecida como “Dia do Négo” – até 24 de agosto do mesmo ano, com a publicação na imprensa carioca de “As razões do négo parahybano”. O compêndio ainda trás uma síntese dos fatos, notícias da imprensa e a cronologia dos acontecimentos.