Foto:Reprodução Internet
A Acácia é uma árvore ornamental que floresce nos meses de
julho a agosto e pode atingir dois metros de altura. O seu fruto tem formato de
vagem e o tronco pode conter espinhos, muitos utilizam como cerca viva. Sua
madeira é bastante resistente, por isso usada nas antigas construções. Na
natureza, existem cerca de 400 espécies. Algumas produzem goma-arábica e outros
um fruto comestível. Suas flores – brancas ou amarelas – são usadas como
adornos.
No Egito Antigo, eram consideradas sagradas e possuíam o
nome hieroglífico de Shen. Segundo a tradição, a cruz em que Jesus foi pregado
no monte Gólgota era de um tronco de acácia. E no Tabernáculo Judeu, a Arca da
Aliança (Êxodos, 25 - 10), a Mesa dos Pães (Êxodo, 25 - 23) e o Altar dos Holocaustos
(Êxodo, 27 - 1), tinham esta madeira por origem. Diz a lenda, que os três
irmãos perjuros esconderam o cadáver de Hiram Abiff sob um ramo de acácia, que
após alguns dias revelou o seu corpo, possibilitando a Salomão dar-lhe um
enterro digno.
Suas folhas se abrem para o sol e fecham-se ao ocaso, seus
ramos são verdes e entre os Árabes esta leguminosa era chamada de “Houza”.
Em muitas religiões e seitas assume simbologia própria,
significando segurança e clareza. Luiz Gonzaga e Orlando Silveira na composição
“Acácia Amarela” (CD Eterno Cantador. BMG/RCA: 1982) nos trazem alguns desses sinais
evocativos, onde o mal é submerso e imperam a harmonia e a concórdia, caminhos
que o homem deve seguir para sua construção moral e espiritual.
Rau Ferreira
Referências:
- COUTO, Sérgio Pereira. Maçonaria – Sociedades Secretas.
Universo dos Livros. São Paulo/SP: 2006.
- FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio de. Dicionário de Maçonaria.
Editora Pensamento.
- GONZAGA, Luiz. SILVEIRA, Orlando. Acácia Amarela. CD Eterno Cantador. BMG/RCA: 1982.
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