terça-feira, 6 de novembro de 2012

Crise financeira das prefeituras levam gestores a Brasília.

Fotos: Boletim CNM - Outubro 2012

Um estudo da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) comprova a crise financeira enfrentada pelos milhares de prefeitos em todo o país, desde o segundo trimestre deste ano dificuldades causadas pela redução de receita e o acúmulo de obrigações, é motivo para que cobrem do Governo Federal, ajuda para enfrentar a crise em cada município.

Inserida neste contexto, a cidade de Esperança-PB não foge a regra, e também sofre com o mesmo desequilíbrio financeiro, mas mesmo diante das dificuldades, vem honrando seus compromissos, especialmente no tocante ao pagamento dos servidores municipais, que tem sua regularidade desde o inicio da Gestão, numa valorização e respeito a categoria, entre outras obrigações.

No último dia 10, aconteceu à primeira mobilização dos municípios em Brasília, e no próximo dia 13 já está marcada uma nova mobilização com o mesmo teor, a de sensibilizar deputados e senadores e buscar ajudam para enfrentar a crise.

O Estudo em Detalhes.

A partir do segundo trimestre de 2012, a redução da receita começou a preocupar. Até outubro o FPM apresentou queda de R$ 6,9 bilhões. Muito dessa redução se deve às isenções de IPI concedidas pelo Governo Federal. A Cide é outro problema. Por conta da exoneração, também concedida pelo Executivo Federal, foram R$ 595 milhões a menor no valor total da contribuição repassada aos Municípios. (CNM)

Os Restos a Pagar.

Se não bastassem as reduções de receita, os prefeitos ainda enfrentam outro problema: os restos a pagar devidos pela União aos Municípios. Este é o termo dado aos convênios firmados entre os governos para a execução de obras e que não foram repassados ainda para que os gestores paguem os executores das obras.. O Governo Federal deve, ao todo, R$ 18,2 bilhões para as prefeituras.

O que os prefeitos precisam.

Após a apresentação do estudo, prefeitos, vereadores e secretários que estiveram deram depoimentos durante  a primeira mobilização. Foram testemunhos reais dos resultados da crise. E, depois passaram a debater as possíveis soluções.

Os prefeitos querem a reposição daquilo que foi perdido com as isenções de IPI  e da Cide. Pedem o pagamento imediato dos Restos a pagar de obras iniciadas – R$ 8,2 bi. Anseiam os recursos do Fundo de Exportação (FEX) no valor de R$ 487,4 milhões . E para fechar as contas, os prefeitos querem também a complementação de R$ 10,4 bilhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), para os nove estados que tem direito e a reposição de R$ 1,4 bilhões do salário mínimo.

A Crise contada pelos Prefeitos:




 Fonte: Boletim CNM - Outubro 2012





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