quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Do G1 Paraíba - Número de mortes por dengue neste ano na PB já é superior ao de 2011



Foram registradas 10 mortes em 2012 pela Secretaria de Estado da Saúde. 
Em 2011, a Secretaria da Saúde contabilizou nove mortes pela doença.


Dez pessoas morreram este ano na Paraíba vítimas da dengue. O número de casos registrados neste ano pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) já é superior ao de 2011, quando foram nove mortes por dengue. De janeiro até 24 de novembro, foram notificados 11.314 casos da doença em 182 municípios paraibanos.

De acordo com a gerente executiva de Vigilância em Saúde, Talita Tavares, o caso mais recente foi registrado em Sapé, na Mata paraibana. As demais mortes pela doença ocorreram em João Pessoa (6 casos), Bayeux (1), Itabaiana (1) e Patos (1). "Avaliamos que é necessário fortalecer além do trabalho preventivo", Talita explicou que o diagnóstico correto pode evitar as mortes pela doença. 

A Secretaria da Saúde orientou que todo paciente que apresente febre com duração de até sete dias, acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: dores de cabeça, ao redor do globo ocular, nas articulações, musculares, ou ainda manchas avermelhadas na pele, associados ou não à presença de hemorragias, é um caso suspeito de dengue e deverá ser abordado como tal. A notificação deve ser feita pela assistência e solicitados exames (NS1 ou sorologia) de acordo com a data inicial dos sintomas.

Dos 11.314 casos, 2.482 foram descartados, 6.246 classificados como dengue clássica e os demais estão sendo investigados. O município de João Pessoa registrou o maior número de notificações, totalizando 4.554 casos. Já em Cabedelo foram 1.528 casos, Patos (486 casos), Bayeux (264 casos), Guarabira (235 casos), Catolé do Rocha (186 casos), Sousa (161 casos), Vista Serrana (160 casos), Uiraúna (158 casos) e Esperança (154 casos) com os maiores números de notificações.

Dos 223 municípios paraibanos, 40 (17,93%) continuam sem registro de casos de dengue. São eles: Algodão de Jandaíra, Amparo, Barra de São Miguel, Belém do Brejo do Cruz, Boa Ventura, Bom Jesus, Borborema, Cajazeirinhas, Capim, Carrapateira, Coxixola, Curral de Cima, Curral Velho, Frei Martinho, Ibiara, Junco do Seridó, Livramento, Marcação, Monte Horebe, Mulungu, Nova Floresta, Ouro Velho, Pedro Régio, Pilões, Puxinanã, Riacho de Santo Antônio, Riacho do Poço, Santa Helena, São Bento de Pombal, São Domingos de Pombal, São Domingos do Cariri, São José da Lagoa Tapada, São José de Caiana, São José dos Cordeiros, Seridó, Serraria, Sossego, Tacima, Triunfo e Umbuzeiro.

Algumas mortes


Foram registradas dez mortes por dengue na Paraíba neste ano. A primeira morte por dengue hemorrágica registrada neste ano na Paraíba foi de uma idosa de 64 anos de Itabaiana, no Agreste paraibano, em março. O caso só foi divulgado em abril deste ano. A Secretaria de Saúde do município confirmou que pelos resultados dos exames e do atestado de óbito a mulher foi vítima da dengue tipo 4.

Em abril, uma menina de 7 anos morreu em Patos, a 307km de João Pessoa. Ela deu entrada no Hospital Infantil de Patos no dia 14 de abril e foi internada na área de urgência e emergência da unidade. Segundo o diretor técnico da instituição, Almir Soares Cavalcante, a menina apresentava os sintomas de dor abdominal, vômito, falta de ar e desconforto respiratório. O quadro se agravou na manhã dia 15 de abril, quando ela passou a ter taquicardia e foi encaminhada à UTI Infantil. A menina morreu às 4h do dia 16 de abril. Em João Pessoa foram registrados seis casos. Sendo um deles o de uma idosa de 97 anos e um outro de um jovem de 19 anos.

Segundo Talita Tavares, os sinais de dengue devem ser observados desde os primeiros sintomas, pois são os cuidados iniciais que ajudam a salvar vidas. “Qualquer pessoa que apresente pelos menos dois sintomas como febre alta, dor de cabeça, manchas e erupções na pele, dor no corpo e nas articulações, associados ou não à presença de hemorragias, é um caso suspeito de dengue e deverá ser abordado como tal. Os sinais de alerta devem ser observados e deverá ser dada a assistência oportuna a partir dos primeiros sintomas, evitando assim o agravamento dos casos”, disse.

Do G1 Paraíba 


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