terça-feira, 27 de novembro de 2012

Governo da Paraíba fará mobilização para o Dia Mundial de Luta contra a Aids



O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), vai realizar o Plano de Mobilização para o Dia Mundial de Luta contra a Aids entre os dias 20 de novembro e 1º de dezembro. Está prevista a distribuição de preservativos e gel lubrificante; medicamentos e ainda a realização de 10 mil testes rápidos de HIV,  Sífilis e Hepatites B e C por todo estado. Para estes exames, serão priorizados os grupos indígenas; quilombolas; ciganos; as pessoas privadas de liberdade e os freqüentadores de religiões afros. Todo esse trabalho ocorre em parceria com os municípios e a sociedade civil organizada, por meio das instituições que trabalham com o tema.

O plano foi anunciado nesta segunda-feira (26) pela técnica da Gerência Operacional das DST/Aids/Hepatites Virais da SES, Bernadete Moreira de Moura, durante sessão especial realizada na Assembleia Legislativa, no plenário José Mariz, para debater “A epidemia da Aids/HIV, no Estado e suas interfaces e assistência às pessoas que convivem com a doença”, solicitada pelo deputado estadual Frei Anastácio. “Em 2012, foram notificados 426 novos casos na Paraíba”, disse o parlamentar justificando sua solicitação. Além dos técnicos da Secretaria de Estado da Saúde, compareceram representantes de Organizações Não Governamentais (ONGs) que trabalham com o tema.

Foi mostrada ainda a campanha publicitária da Secretaria de Estado da Saúde para o ano de 2013, cujo tema é “Sem Aids é mais gostoso!”. Um dos cartazes faz a seguinte afirmação: “Você pode transar sem culpa, sem preocupação ou sem medo. Só não pode transar sem camisinha!”

Bernadete Moreira apresentou ainda os dados da Aids no Estado, onde os municípios com maior incidência (69,3% dos casos) registraram, entre os anos de 2007 a 2012, 1.953 casos. João Pessoa concentra o maior número de ocorrências, com 688 casos; seguida de Campina Grande, com 149; Santa Rita com 127; Bayeux com 100 e Patos com 58 casos da doença. O sexo predominante ainda é o masculino e a idade varia entre 20 a 59 anos.

O representante do Fórum LGBT/Aids, Luciano Vieira, manifestou a preocupação com o aumento da doença entre os jovens, faixa etária que está iniciando a vida sexual e que, segundo ele, não há uma preocupação com o uso dos preservativos. Ele falou da importância de se pensar numa política de educação voltada para as escolas, na qual seriam trabalhados temas como sexualidade e preconceitos, evitando problemas futuros, a exemplo de gravidez indesejada, violência sexual e outros.

Secom - PB


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