Médicos explicam como são o contágio e a prevenção da influenza.
As mãos são o principal veículo de transmissão da gripe. Por
isso, na hora de tossir ou espirrar, é recomendado manter uma certa etiqueta
para evitar o contágio do vírus influenza, que fica suspenso no ar.
Uma pessoa que tosse ou espirra em um ônibus ou metrô
lotado, não usa lenço e segura nos ferros ou no corrimão pode espalhar
micro-organismos. O correto, nessa hora, é virar a boca e o nariz e tossir ou
espirrar em direção ao braço erguido.
Segundo os infectologistas Caio Rosenthal e Nancy Bellei, a transmissão
ocorre por meio de secreções das vias respiratórias do indivíduo contaminado,
com as quais outras pessoas entram em contato ao compartilhar lugares ou
objetos. Aí, levam agente infeccioso à boca, aos olhos e ao nariz.
Se o indivíduo estiver com as defesas em dia, pode ter
contato com o vírus da gripe e não desenvolver a doença. Mas, se surgir uma
oportunidade, a influenza se instala nos pulmões. A pneumonia é um agravamento
desse quadro: o vírus chega até os alvéolos.
Fique atento para sinais de piora, como falta de ar. Quanto
mais cedo for usado um antiviral distribuído pelo Ministério da Saúde, mediante
receita médica, melhor. Para isso, procure um médico.
Lavar as mãos ou usar álcool gel após tossir ou espirrar
também é indicado. O álcool gel entrou para a rotina dos brasileiros
principalmente depois do ataque do vírus H1N1, em 2009.
Grávidas, idosos e crianças são os grupos mais expostos.
Este ano, a vacina contra a gripe já protege do H1N1. Mesmo assim, o país
registrou em Itajaí (SC) a primeira morte pelo vírus, que vitimou uma menina de
2 anos.
Tipos de vírusOs vírus influenza são da família dos ortomixovírus e se subdividem em três tipos: A, B e C, de acordo com sua diversidade.
O controle requer uma vigilância qualificada, somada a
imunizações anuais, direcionadas especificamente aos grupos de maior
vulnerabilidade.
Tomar vacina e lavar sempre as mãos são a melhor maneira de
prevenir a gripe. Uma rede internacional, que inclui o Brasil, monitora o vírus
no mundo. São médicos e pesquisadores que acompanham as mutações do influenza e
criam as doses.
Os grupos-alvo são: grávidas, idosos, crianças de 6 meses a
2 anos, indígenas, profissionais da saúde, presidiários e pacientes com doenças
crônicas ou imunodeprimidos.
Mesmo quem não pode receber a vacina pelo Sistema Único de
Saúde (SUS) – a campanha nacional termina nesta sexta (25) – pode tomar, mas
precisa pagar. O preço em varia de R$ 50 a 80 nas clínicas
particulares.
Fonte: BEM ESTAR
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