terça-feira, 22 de maio de 2012

Tomar vacina e lavar as mãos são a melhor forma de evitar vírus da gripe.


Médicos explicam como são o contágio e a prevenção da influenza.

As mãos são o principal veículo de transmissão da gripe. Por isso, na hora de tossir ou espirrar, é recomendado manter uma certa etiqueta para evitar o contágio do vírus influenza, que fica suspenso no ar.
Uma pessoa que tosse ou espirra em um ônibus ou metrô lotado, não usa lenço e segura nos ferros ou no corrimão pode espalhar micro-organismos. O correto, nessa hora, é virar a boca e o nariz e tossir ou espirrar em direção ao braço erguido.



Segundo os infectologistas Caio Rosenthal e Nancy Bellei, a transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias do indivíduo contaminado, com as quais outras pessoas entram em contato ao compartilhar lugares ou objetos. Aí, levam agente infeccioso à boca, aos olhos e ao nariz.
Se o indivíduo estiver com as defesas em dia, pode ter contato com o vírus da gripe e não desenvolver a doença. Mas, se surgir uma oportunidade, a influenza se instala nos pulmões. A pneumonia é um agravamento desse quadro: o vírus chega até os alvéolos.

Fique atento para sinais de piora, como falta de ar. Quanto mais cedo for usado um antiviral distribuído pelo Ministério da Saúde, mediante receita médica, melhor. Para isso, procure um médico.
Lavar as mãos ou usar álcool gel após tossir ou espirrar também é indicado. O álcool gel entrou para a rotina dos brasileiros principalmente depois do ataque do vírus H1N1, em 2009.

Grávidas, idosos e crianças são os grupos mais expostos. Este ano, a vacina contra a gripe já protege do H1N1. Mesmo assim, o país registrou em Itajaí (SC) a primeira morte pelo vírus, que vitimou uma menina de 2 anos.
Tipos de vírus

Os vírus influenza são da família dos ortomixovírus e se subdividem em três tipos: A, B e C, de acordo com sua diversidade.
Todos podem sofrer alterações. O tipo A é o mais mutável e, por isso, as pandemias estão mais associadas a esse vírus.

O controle requer uma vigilância qualificada, somada a imunizações anuais, direcionadas especificamente aos grupos de maior vulnerabilidade.

Tomar vacina e lavar sempre as mãos são a melhor maneira de prevenir a gripe. Uma rede internacional, que inclui o Brasil, monitora o vírus no mundo. São médicos e pesquisadores que acompanham as mutações do influenza e criam as doses.

Os grupos-alvo são: grávidas, idosos, crianças de 6 meses a 2 anos, indígenas, profissionais da saúde, presidiários e pacientes com doenças crônicas ou imunodeprimidos.

Mesmo quem não pode receber a vacina pelo Sistema Único de Saúde (SUS) – a campanha nacional termina nesta sexta (25) – pode tomar, mas precisa pagar. O preço em varia de R$ 50 a 80 nas clínicas particulares.

Fonte: BEM ESTAR


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