O reitor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Rangel Júnior, comentou nesta terça-feira (1°), sobre a atual crise por que passa a instituição, com docentes e técnicos-administrativos em greve e orçamento reduzido.
Rangel declarou que só o governo do Estado tem a prerrogativa de dar aumento de salário às categorias, uma das reivindicações dos grevistas.
Para o reitor, a paralisação das atividades na universidade tem gerado desgaste ao governo e às atividades acadêmicas.
Ele revelou que um pedido para a ilegalidade da greve está tramitando na Justiça. Segundo o gestor, ela foi requisitada pelo Ministério Público da Paraíba.
O reitor também reclamou que tem divergências com algumas necessidades da universidade que não são atendidas. O orçamento atual da UEPB é menor do que o executado em anos anteriores, e a universidade cresceu – disse Rangel.
Por outro lado, os docentes e servidores foram até a Assembleia Legislativa requisitar uma audiência pública para debater o fim da greve. Lourdes Sarmento, do comando grevista afirmou que algumas questões já avançaram, porém o debate está emperrado no reajuste salarial.
Lourdes explicou que foram atendidas reivindicações como realização de concurso público e a questão estudantil, mas salarialmente ela reclamou que o reitor “empurra para o governo e o governo empurra para o reitor”.
A representante do comando de greve afirmou ainda que o problema foi parar na justiça que determinou um reajuste de 6,41%, em relação a data base. “Queremos que isso seja resolvido, precisamos de uma mesa de conversa com o governador e o reitor”, afirmou.
Do Paraiba.com
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