Seis obras de saneamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, estão em situação crítica na Paraíba, de acordo com o estudo “De olho no PAC”, do Instituto Trata Brasil, que analisou o período de 2013 a 2014. São cinco projetos paralisados e um atrasado. O Estado concentra a maior quantidade de construções paralisadas do país, seguido do Ceará (com 4) e de São Paulo (com 3). Já com relação a obras atrasadas, São Paulo tem o maior número. São sete ao todo.
Conforme o levantamento, alguns projetos estão sem andamento por mais de dois anos consecutivos. Na Paraíba, uma obra está parada já há dois anos, uma está estacionada há três anos e outras três não têm prosseguimento há quatro anos consecutivos.
Somando-se as obras de água e esgotos, a Paraíba tem R$ 461 milhões em empreendimentos de saneamento para serem realizados dentro do PAC1 e PAC2. Somente para o setor de água são R$ 373 milhões, enquanto que para esgoto são R$ 88 milhões.
Há seis anos o Instituto Trata Brasil acompanha o andamento das obras de saneamento básico, especificamente para água e esgoto. Esse acompanhamento, chamado “De Olho no PAC”, tem como objetivo avaliar a evolução das obras e conhecer possíveis gargalos que impedem avanços mais rápidos.
Segundo o estudo, no Nordeste houve aumento nas obras paralisadas entre 2013 e 2014, que saltaram de 27% para 34% no período. Por outro lado, houve redução de obras atrasadas, de 26% para 13%. A proporção de obras concluídas cresceu de 6% para 18% na região neste último ano.
Nice Almeida Correio da Paraiba
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