A cidade de Esperança é um celeiro de homens e ideias.
Não é para menos. Existem aqui inúmeros talentos encubados, escondidos, prontos
para expor a sua arte e somente esperando a oportunidade certa. E muitos deles
já foram divulgados neste blog.
Na poesia, citamos os vencedores do FestCordel, com destaque
para os desenhos daquele certame.
No artesanato temos os diversos trabalhos realizados pelas
comunidades locais e que podem ser vistos tanto na Casa do Artesão como na
Oficina de Artesanato. Os mais famosos são a “Boneca Esperança” e o sisal de
Massabiele.
Na pintura e no cartoon lembramos Lanco, Renato Rocha,
Marquinhos Pintor, Filipe Pajaú e Vitório Lins.
Nas letras fizemos uma relação da nossa produção literária,
exaltando os seus principais representantes como Inácio Gonçalves de Souza,
Magna Celi, Carmita Costa, Evaldo Brasil, Regina Celi, Francisco Cláudio e José
Bezerra, sendo a professora Marilda Coêlho a grande revelação dos últimos
tempos.
Mas apesar de todo esse esforço a nossa produção ainda é
tímida e carece de um incentivo maior. O EMARPE realizado pela prefeitura foi
um marco, por assim dizer, pois colocou em evidência certos potenciais
adormecidos. Contudo falta-nos ainda uma feira literária e outros eventos
ligados as artes a exemplo de outros municípios que realizam seus festivais.
No passado Esperança sediou os Festivais de Inverno e Feiras
da Batatinha. Creio que estes eventos poderiam ser resgatados com uma ênfase
para a cultura.
O êxito estaria em divulgar esses nomes a nível de Estado,
atrair turistas e fazer o comércio circular ainda mais, gerando emprego e renda
e aumentando a arrecadação de ISS e ICMS.
Rau Ferreira
Cidadão esperancense, bacharel em Direito pela
UEPB e autor dos livros SILVINO OLAVO (2010) e JOÃO BENEDITO: O CANTADOR DE
ESPERANÇA (2011). Prefaciador do livro ELISIO SOBREIRA (2010), colabora com
diversos sites de notícias e história. Pesquisador dedicado descobriu diversos
papéis e documentos que remontam à formação do município de Esperança, desde a
concessão das Sesmarias até a fundação da Fazenda Banabuyê Cariá, que foi
a sua origem.
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