quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Paraíba registra 5.332 casos de dengue com sete mortes confirmadas.


Já foram feitas 10.562 notificações, de acordo com a SES.
Áreas quentes apresentam maior incidência de casos.

Das 10.562 notificações de casos de dengue registrados em 181 municípios da Paraíba, 5.185 casos foram classificados como dengue clássica, 104 com complicação e 43 casos de febre hemorrágica, de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (20) pela Secretaria Estadual da Saúde (SES).
Ainda de acordo com a SES, 3.037 notificações estão em análise. Sete pessoas já morreram em decorrência da doença, sendo quatro mortes em João Pessoa, uma morte em Bayeux, uma em Itabaiana e uma em Patos. Os casos mais graves da doença foram registrados em João Pessoa, Guarabira, Teixeira, Bayeux, Cabedelo e Patos.
O boletim informa ainda que 17 mortes foram descartadas como tendo sido em decorrência da dengue e sete seguem em investigação, sendo quatro na capital, uma em Caiçara, uma em Nova Olinda e uma em Conde.
As cidades que apresentaram os maiores índices de notificações foram João Pessoa, com 4.273, Cabedelo, com 1.490, Patos, com 478 e Bayeux, com 248 notificações.
Essas cidades são seguidas por Catolé do Rocha, com 186 notificações, Guarabira, com 174, Sousa, com 161, Vista Serrana, com 160, Uiraúna, com 154, Santa Luzia, 39, Esperança, com 136 notificações, Santa Rita, com 117, Princesa Isabel, com 116 e Teixeira, com 104. Essas cidades, de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, concentram 75% das notificações da Paraíba.
Incidência por sexo e idade
O boletim da SES aponta ainda que as mulheres com idade entre 20 e 49 anos foram as mais atingidas pela doença. Crianças com menos de um ano de idade também foram as principais vítimas do mosquito aedes aegypt. Juntas, mulheres e crianças apresentaram taxas acima de 300 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. O risco de adoecimento entre as mulheres foi 45% maior em relação aos homens.
Em todo o estado, a incidência gira em torno de 200 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. “Isso significa que temos que ficar em alerta, fazendo um trabalho intensivo de controle vetorial e monitoramento desses casos. Em áreas quentes, como João Pessoa, a situação é preocupante, mas no cômputo geral, podemos dizer que a situação é tranquila", afirmou Talita Tavares, gerente executiva de Vigilância em Saúde.

Fonte:G1Paraíba



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