Dia 29 de outubro, é o Dia Mundial de Prevenção do AVC
(acidente vascular cerebral) ou derrame. Não é à toa que a data foi
criada para conscientizar a população sobre os riscos de desenvolver a doença.
A forma isquêmica e mais comum do AVC é a que mais provoca mortes no Brasil,
desde 2008: cerca de 100 milhões de óbitos por ano. No mundo, a cada 12
segundos, alguém sofre um acidente vascular cerebral.
O que caracteriza o tipo isquêmico é a oclusão de
uma artéria que interrompeu o fluxo de oxigênio e nutrientes para uma parte do
cérebro. Já no hemorrágico, como o próprio nome diz, há um sangramento local,
com outros fatores complicadores como o aumento da pressão
intracraniana. A doença pode afetar o organismo como um todo.
intracraniana. A doença pode afetar o organismo como um todo.
A paralisia
completa de um lado do corpo (hemiplegia) ou a fraqueza (hemiparesia) são as
sequelas mais comuns. O AVC também pode causar problemas de cognição, memória e
até depressão.
Mas vamos falar dos fatores de risco e de como prevenir a
doença, para que mais e mais pessoas possam tomar os cuidados necessários e estimular
familiares e amigos a fazer o mesmo.
Os principais fatores de risco para um AVC são, entre
outros: hipertensão arterial, doença cardíaca, fibrilação atrial (o tipo mais comum
de arritma), diabetes, tabagismo, hiperlipidemia. O uso de pílulas
anticoncepcionais, consumo excessivo de álcool e outras doenças que acarretem
aumento da coagulação do sangue também podem favorecer um derrame.
Ou seja, se você levar uma vida saudável, não desenvolverá
os fatores de risco e as chances de ter um AVC serão infinitamente menores do
que as de uma pessoa sedentária, com hábitos alimentares ruins e vícios. Mas,
se algum desses problemas já estiver instalado, uma mudança no estilo de vida e
o acompanhamento médico constante são essenciais.
Sintomas: cada minuto vale muito
Os sinais de déficit neurológico mais comuns em alguém com
AVC são: fraqueza súbita em um lado do corpo, alteração na fala, dificuldade em
enxergar parte do campo visual, boca torta, dor de cabeça intensa e súbita ou
diminuição da consciência.
A partir do momento que esses sintomas aparecem, cada minuto
é extremamente valioso para reduzir sequelas e, portanto, a morbidade da doença
e o tempo de hospitalização.
O transporte para uma instituição de saúde deve
ser imediato. Estudos comprovam que quatro horas e meia é o tempo máximo para
administrar o medicamento que desfaz o coágulo (trombolítico). Por isso, na
dúvida, não perca tempo nem espere melhorar.
Cuide-se e ajude a conscientizar os que estão ao seu redor.
Apesar de ser prevalente em idosos, o AVC tem acometido pessoas de todas as
idades. Os custos do tratamento de um déficit neurológico são altos, além do
sofrimento para toda a família.
Fonte:JornaldoBrasil
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