Apesar de o vírus da Gripe A (H1N1) humana conter
componentes genéticos de suínos, aves e humanos, os produtos da suinocultura
brasileira não oferecem risco de disseminação de doenças.
As notícias sobre a morte de humanos devido à Gripe A
(H1N1), erroneamente chamada de gripe suína, tem preocupado os consumidores da
carne de porco, principalmente na região Sul do País. Por isso, o Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento informa que a carne suína
está fora de perigo e pode ser consumida com segurança em qualquer parte do
mundo.
Segundo o ministério, apesar de o vírus da Gripe A (H1N1)
humana conter componentes genéticos de suínos, aves e humanos, os produtos da
suinocultura brasileira não oferecem risco de disseminação de doenças.
O Sistema Brasileiro de Defesa Animal - responsável pela
sanidade e inspeção de produtos de origem animal - inclui todo o controle
sanitário do plantel e a inspeção ante e post-mortem dos animais no abate por
médicos veterinários oficiais, visando assegurar a qualidade e a conformidade
do produto final apresentado aos consumidores. Também está comprovado que,
mesmo se o animal estivesse infectado, o consumo não representaria risco para a
contaminação do ser humano, desde que realizado o cozimento da carne a 70 ºC,
que mata qualquer vírus que se encontre na carne crua.
Com a declaração da Organização Mundial de Saúde (OMS), que
tornou a Gripe A (H1N1) uma emergência de Saúde Pública de Importância
Internacional, houve uma grande mobilização, por parte de todos os países, nas
áreas de saúde humana e animal, para prestar esclarecimentos sobre a pandemia.
Influenza A (H1N1)
A Influenza A é uma doença respiratória aguda (gripe),
causada pelo vírus A (H1N1), de distribuição global e elevada
transmissibilidade.
Este novo subtipo do vírus da influenza é transmitido de
pessoa a pessoa, principalmente por meio da tosse ou espirro, e de contato com
secreções respiratórias de pessoas infectadas.
A gripe A, como ficou conhecida a pandemia, e suas
complicações (principalmente as pneumonias) foram responsáveis por um volume
significativo de internações hospitalares em todo o mundo. Porém, as ações
relacionadas à vigilância das síndromes respiratórias no País continuam sem
nenhuma notificação clínica de casos até o presente momento.
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