quinta-feira, 19 de maio de 2011

Armando admite apoio a Ricardo e diz que oposição exagera.


Ele foi o primeiro a prever a união política de Cássio Cunha Lima (PSDB) com Ricardo Coutinho (PSB) e torcer para que a candidatura do socialista emplacasse para o Governo da Paraíba. Apesar disso, acabou rompendo com a composição que ajudou a formar e se alinhou ao então candidato à reeleição José Maranhão (PMDB), perdeu a eleição para retornar à Câmara Federal e, para completar, viu seu aliado ser defenestrado do Palácio da Redenção. Armando Abílio, hoje entre risos, diz que ficou desempregado com o resultado das urnas de outubro passado e garante que nunca mais usará as vestes de "Mãe Diná". Ao invés disso, faz planos para alavancar o PTB nas eleições de 2012 e nega que exista estranhamento entre ele e Carlos Dunga, que também perdeu a eleição para deputado estadual.
Ontem à tarde, numa entrevista a um rádio local, o presidente do PTB admitiu que seu partido pode voltar a fazer parte da base de Ricardo Coutinho e, de quebra, ainda criticou os deputados de oposição, a quem chamou de "exagerados".
- O DNA do PTB é muito cassista. E em função disso, houve uma divisão e isso quem pagou foi o partido. Nós já quebramos o retrovisor e estamos olhando para a frente. Assim, em outubro, nada mais justo do que se reunir e saber quem é quem, como vamos ficar. O PTB pode voltar à base do Governo desde que seja uma decisão da maioria. Nós pactuamos que a maioria vai decidir e a minoria vai seguir.
Armando avaliou que o Governo de Ricardo Coutinho tem cometido alguns equívocos e citou o caso da Secretaria da Saúde. O ex-deputado, que é médico, revelou ter recebido a informação de um colega a respeito do atraso de salários referentes a três meses de trabalho.
- Alguma coisa está errada, mas a oposição, apesar de ser boa para a democracia, é muito raivosa. Tem que haver oposição, mas sem ódio. Talvez minha leitura seja feita como médico. Há substâncias que curam e outras, que em alta dosagem, podem matar.

Fonte:PBMAIS

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