quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Promoção loucura de Natal I - Evaldo Brasil
I
Em promoção natalina
Respondi a uma pergunta
Numa quadra cristalina:
Mandaria demolir a casa
Que acabei de reformar
E construiria outra,
Solta, em outro lugar.
II
Em que tempo nós estamos?
Eu pergunto desde então
A que ato, nos pegamos?
Responder de supetão
A uma pergunta voraz
Elaborada em plantão
Por uma mente sagaz!
III
Por que em pleno Natal
Caberia uma loucura?
Se neste momento a brandura
É o que nos livra do mal?
Se o exemplo do nascente,
Apesar dos prepotentes,
É o maior, é germinal?
IV
Certamente é essa ausência
Nas mentes e corações
Pela clausura da ciência
Desgovernos e religiões.
Vivemos presos ao mercado
Estamos todos marcados
Por desejos e ilusões.
V
Certamente é pouca crença
Pouco siso, reza e oração,
Fraquejando a consciência,
Fortalecendo o ferrão.
Dos fincados no deserto
Dos presos aos desafetos
Nesse mundo, em perdição.
VI
No entanto é bom que eu diga
Que apesar de ser de paz,
Não desprezo uma boa briga,
E pelo bem sou perspicaz.
Por isso eu estou lembrando
Nesses versos desejando
Que se pense o que se faz.
VII
Que o ser seja importante
Que o ter, complementar,
Que Jesus representante
De Deus possa reinar
Em toda vida da gente
Para todo ser vivente
Sobre tudo, em nosso lar.
Evaldo Pedro Brasil da Costa
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