Dados foram divulgados ontem, quando se comemorou o Dia Mundial da Não Violência Contra a Mulher.
Na Paraíba, todos os dias, 23 mulheres, em média, sofrem algum tipo de violência, segundo a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SEPM) do Governo Federal. O Estado registrou, de janeiro a outubro de 2011, 6.961 denuncias através da Central de Atendimento - Ligue 180. Os dados foram divulgados ontem, quando se comemorou o Dia Mundial da Não Violência Contra a Mulher.
Apesar do número alto, a Paraíba ainda está entre os 10 estados onde menos se registra este tipo de violência por habitante e é responsável por apenas 1,31% dos 530.542 atendimentos realizados pelo serviço, no Brasil. O estado ocupa a 18º posição no ranking das 24 unidades da federação em número absoluto de atendimentos e, proporcionalmente, com taxa de 358,417 para 100 mil mulheres, é 19º lugar em números de violência relativa.
Em números absolutos, com 77.189 ligações para o serviço, o estado de São Paulo ocupa o primeiro lugar no ranking por estados seguido da Bahia (53.850 ligações) e do Rio de Janeiro (44.365 ligações). No entanto, proporcionalmente, o estado que demonstrou ser mais violento contra a mulher foi o Distrito Federal, que, com 10.632 ligações, apresentou uma taxa de 792,675 ligações para cada 100 mil habitante, seguido pelo Pará, onde a taxa foi de 767,394 e da Bahia, que teve 754,345 registros para cada 100 mil habitantes.
Já os estados que menos registraram denuncias no serviço foram o Estado de Roraima (609), o Amapá (1.210), e Acre (1.142). Proporcionalmente, no entanto, os estados menos violentos são o Amazonas que tem uma taxa de 149,930 ligações para cada 100 mil pessoas seguido de Santa Catarina e Roraima que registram, respectivamente, 164,068 e 221,620 atendimentos para cada 100 mil habitantes.
Central de Atendimento à Mulher - A Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180 -, é um serviço de utilidade pública de emergência, gratuito e confidencial, que funciona 24 horas, todos os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados, a partir de qualquer aparelho telefônico. O serviço funciona desde 2005 e foi adaptado para receber informações sobre a Lei Maria da Penha desde 2007.
Débora Ferraz do Jornal Correio da Paraíba
Débora Ferraz do Jornal Correio da Paraíba
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