sábado, 25 de junho de 2011

"Forró de plástico" não deveria receber este nome, opina Tom Oliveira.

Foto:Reprodução

O cantor Tom Oliveira comentou na manhã deste sábado (25) o futuro na música nordestina. Em entrevista concedida à Rádio Campina FM, ele disse não acreditar na existência do ‘forró de plástico’. O que existe, segundo o cantor, é música boa e música ruim.

- Discordo até dessa denominação porque o plástico é uma das coisas que mais demoram a se decompor na natureza e essas músicas não poderiam ser chamadas de forró de plástico porque algumas delas não duram um trimestre. O que existe e sempre existiu é música boa e música ruim, mas cabe a nós escolhermos o que a gente quer ouvir e o que a gente quer consumir – asseverou o artista.

Segundo o cantor, “esse movimento moderno do forró veio para valorizar também a cultura nordestina. O forró tomou um espaço que jamais alcançou na mídia nacional, nos grandes clubes e em grandes casas de shows”.

- Hoje se vende muito mais acordeom, se vende muito mais zabumba, se vendem muito mais instrumentos do forró no Brasil por conta de todo esse movimento – ponderou Tom Oliveira.

Ele concluiu dizendo que “hoje os jovens estão ouvindo mais forró, não estão ouvindo reggae ou algum tipo de música americana. Se perguntarem ao meu filho, ele vai dizer que é o autentico forró, porque ele não conhece o outro. Mas eu, particularmente, prefiro Luiz Gonzaga. É uma questão de gosto e gosto ninguém discute”.


Fonte:ParaibaOnline
http://www.paraibaonline.com.br/noticia.php?id=811022

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