quinta-feira, 28 de maio de 2015

Gestores dizem que medidas são paliativas e seca na PB só se resolve com 'transposição'



A suspensão da irrigação com água do açude Coremas/Mãe D’Água, no interior da Paraíba, vai ocorrer de forma gradativa até o dia 30 de junho, quando o procedimento será definitivamente proibido até a normalização do nível do reservatório. Para outros fins, que não a agricultura de subsistência, já está proibida. As regras valem também para as várzeas de Sousa. A solução é paliativa e só deve ser resolvida coma a transposição do rio São Francisco.

Essas são as determinações estabelecidas pela Agência Nacional das Águas (ANA), durante reunião a tarde desta quarta (27), na sede do órgão, em Brasília, com os deputados integrantes da Frente Parlamentar da Água e prefeitos paraibanos.

Segundo a ANA, monitoramento de Coremas e do açude de Boqueirão, que também está com baixa capacidade, passa a ser diário e a gestão das águas no estado será unificada pela Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa) e ANA. A fiscalização de bombas clandestinas será ainda mais rigorosa e haverá suspensão da liberação das águas de Coremas para o Rio Grande do Norte, com exceção da cidade de Caicó.

No fim da reunião, já no começo da noite, todos reconheceram que essas ações funcionam como um paliativo e que apenas a conclusão das obras da transposição do rio São Francisco pode resolver definitivamente o problema.

Do Portal Correio

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