Paulo Tiné, professor da Santa Marcelina, aponta também a possibilidade de trabalhar em estúdios, com produção de trilhas sonoras e jingles para peças publicitárias e para o cinema. De acordo com Tiné, parcela importante de seus ex-alunos abre ainda escolas próprias de música ou atua na produção de shows.
“O mercado é bastante segmentado. Há muitas opções hoje”, afirma ele.
Apesar das boas perspectivas de emprego, viver de música não é tarefa fácil e exige dedicação desde muito cedo.
No vestibular, além dos exames a que todos os estudantes são submetidos, os candidatos aos cursos de música precisam mostrar suas habilidades em uma prova de aptidão específica.
“A ideia não é dar aula para quem começa do zero”, diz Valerie. Segundo a professora, três anos de experiência no estudo de um instrumento costumam ser suficientes para um bom desempenho na prova prática.
O grau de exigência e a estrutura das provas de aptidão dependem das instituições, mas os exames costumam ser compostos por uma parte teórica, uma de percepção musical e outra prática.
“O aluno deve mostrar, na prova, que sabe tocar o instrumento e que sabe ler partitura”, afirma Tiné.
Folha Online
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