Agricultores do município de Remígio participaram, nesta
quarta-feira (3), da segunda e última audiência pública que marca o lançamento
dos trabalhos de regularização fundiária programados para este ano em cidades
paraibanas. Cerca de 300 pessoas participaram do evento organizado pelo Governo
do Estado, por meio do Instituto de Terras e Planejamento Agrícola (Interpa).
Um dia antes, o lançamento foi em Lagoa Seca, primeira cidade a receber os serviços.
Em Remígio, o cadastro e georreferenciamento (medição de
terras via satélite) dos imóveis rurais beneficiam aproximadamente mil
famílias. “Este é um trabalho que vai mudar a realidade do nosso município, já
que grande parte dos agricultores não possui título de propriedade da terra
onde mora, mesmo com as áreas ocupadas há vários anos pelas famílias”, declarou
o prefeito da cidade, Melchior Batista.
Além do prefeito, participaram do evento representantes do
Interpa, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Remígio, da Emater, da Câmara
de Vereadores, do Ministério do Desenvolvimento Agrário e secretários municipais.
“O trabalho que vai ser desenvolvido em Lagoa Seca e Remígio vai contar com um
investimento de quase R$ 1 milhão, sendo R$ 885 mil de responsabilidade do
Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Agrário/Secretaria
de Reordenamento Agrário; e R$ 99 mil como contrapartida do Governo do Estado
(Interpa)”, revelou o presidente do Instituto, Nivaldo Magalhães.
A medição das terras vai começar por Lagoa Seca e até julho
deve iniciar, também, em Remígio. “Nós trabalhamos com prazos e vamos fiscalizar
todo o serviço da empresa terceirizada para medir as terras nesses dois
municípios”, ressaltou Nivaldo. A empresa vencedora da licitação, que envolve o
cadastro dos imóveis e a medição das terras, é a Espaço Georreferenciamento. A
previsão é de que, tanto em Lagoa Seca como em Remígio, os trabalhos terminem
em setembro de 2013.
Secom-PB
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