Um jovem entra numa loja, anuncia o assalto e leva os
funcionários para os fundos do estabelecimento. Um policial à paisana que
estava fora do prédio percebe a movimentação, entra no recinto e se esconde
para pegar o ladrão de surpresa e evitar o crime.
Agora, imagine-se o policial do caso e pense:
1 – Por que eu deveria fazer isso estando de folga?
2 – E se eu morrer, como vai ficar minha família?
3 – E se eu matar, o que vai dizer a Justiça?
4 – E se uma terceira pessoa sair ferida, o que publicará a
imprensa?
5 – O dinheiro da loja vale mais do que a minha vida?
6 – O crime do acusado deve ser ‘punido’ com a morte?
7 – A criminalidade juvenil é fruto de políticas sociais
fracassadas?
8 – Se eu não evitar esse tipo de conduta, a banalização da
violência não vai ficar mais patente?
9 – Eu atiro primeiro ou espero que ele me faça algum mal?
10 – Quanto um advogado vai cobrar para me defender no
processo?
Dedo no gatilho
Debater sobre violência e segurança pública num congresso
qualquer é muito fácil e nos oferece semanas de preparação. Na vida real,
quantos segundos temos para apertar o gatilho e decidir nossas vidas?
Fonte: ParaíbaemQAP
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