quarta-feira, 14 de julho de 2010

Um homem que nunca deixou se vencer Adauto Rodrigues de Araújo


Adauto Rodrigues de Araújo

Nasceu na cidade de Esperança - PB em 20 de novembro de 1936, filho do comerciante Severino Araújo da Nóbrega e de Olívia Rodrigues de Araújo, seu pai era sertanejo da cidade de Santa Luzia - PB teve uma única irmã que faleceu muito jovem, Lurdes Rodrigues de Araújo (Lurdinha). Muito inteligente era o principal funcionário do saudoso José Ramalho da Costa no grande armazém de tecido, com a morte de José Ramalho teve outros empregos como o armazém de Matias Granjeiro por fim resolveu tocar seu próprio comércio teve vários comércios como em Areial-PB, Areia-PB, e por fim aqui em Esperança tornou-se um dos maiores atacadistas em estivas e cereais da região fornecendo estivas para todo o Brejo Paraibano, hoje aos 73 anos de idade é um exemplo de persistência, de luta e de interesse pelo comércio e de amor por sua terra, Esperança, jamais quis morar em outro convívio.

Vida Social e Juventude

Na sua juventude se vestia com muita elegância, pois era muito vaidoso. No seu convívio social frequentava a elite esperancense nos anos 60 o lazer da época destacavam-se a festa da padroeira, os carnavais esse geralmente animado pelos blocos “bom porque pode”, organizado pelo conhecido “Novo” e o “Lira de Ouro” no mês de junho as quadrilhas juninas e as serestas de rodas, animada por Diogo Batista, Pepe Cabugar e outros, a noite, a diversão na cidade era beber nos bares do Seu Dedé, ou paquerar as jovens no bar da praça da matriz escutando os buzifones de Ernani ou assistir ao cinema de Titico Celestino.
Adauto Rodrigues é um exemplo de simplicidade e humildade, um amigo companheiro e apaixonado por sua terra natal, aos amigos sempre é comunicativo e muito alegre com seus conterrâneos. Uma letra de uma música que sempre tocou seu coração foi “Já fui moço, já gozei da mocidade quando me lembro dela me dá saudade”.

O Grande Amor

Apesar de frequentar costumeiramente a vida social da querida cidade de Esperança conheceu a jovem (Lala) Eulália Barbosa de Araújo com sua beleza conquistou o coração de Adauto, garota de hábitos simples e de boa família, Adauto jurou que ela seria a mulher de sua vida e resolveu falar com seu pai para pedir sua autorização para namorar ela, após certo tempo de namoro, conseguiram marcar a data do casamento e tiveram cinco filhos Eudna, Naldo, Cezar, Ninha e Téta que são muito felizes e lhes amam muito. Adauto Rodrigues se destaca no cenário esperancense por sua origem humilde e pela predestinação para o trabalho um sonhador. Mas o seu maior legado é a dignidade e honestidade que será passado de geração para geração de seus filhos e netos.

Um homem que nunca deixou se vencer

É difícil encontrar uma pessoa com a persistência de Adauto, diante de tantas agruras sofridas durante toda a sua existência. Sempre teve em mente: “Lutarei sempre, ganharei talvez, desistirei jamais”.

Do amigo, Jailson Andrade/Bomboniere Andrade

4 comentários:

  1. Queria ter publicado esta matéria no "História Esperancense", mas não tive oportunidade.

    Rau Ferreira
    Blog: "História Esperancense"
    http://historiaesperancense.blogspot.com

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  2. valeu meu grande amigo e pai vc merece.tenho um pai um amigo pessoa pela qual tenho uma admiração espero der ametade de sua historia seria um filho mais feliz do mundo.
    este é uma lenda viva de esepperança.
    um abraço e um beijo do fundo do meu coração do seu filho césar e familia.

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  3. valeu você merece meu grande amigo e pai.
    tenho muito orgulho de ser seu filho.
    muito obrigado pai um abraço do seu filho. césar e familia tarciana pedro lucas e maria eulalia. beijo no seu coração

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  4. relance, mim veio da memoria, da memoria ainda de minha infância o nome Adauto, Adauto?????. Sim, um grande amigo do meu pai, quis falar, quis chama-lo, mais ele com seus passos rápidos e o ágil movimento de seus braços foi mais rápido que o meu pensamento, quando mim dei conta, já ia longe... fui levado ao passado, e vi que ele estava muito vivo em minhas lembranças, ai surgiu o que de você ficou mais registrado na minha memoria, o seu sorriso, e antes de você desaparecer eu pensei, esse homem eu conheço “vai com Deus”. Não sei se você Adauto iria lembrar-se de mim, mas, eu lembrei de você. (fev.2011)

    anselmo costa 28 de fevereiro de 2013 (bsb)

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